segunda-feira, 19 de abril de 2010

Considerações sobre a Audiência Pública sobre o Trabalho Escravo e Superexploração do Trabalho pelas Usinas do RJ




Partindo da funcionalidade de uma audiência pública, sem dúvidas, esta chegou a resultados concretos, ainda que poucos. Mas avançou comparada a audiência pública sobre os royalties do petróleo, que não teve qualquer resultado efetivo. Enquanto na audiência sobre o Trabalho Escravo, o representante da Comissão de Direitos Humanos marcou reuniões junto a Superintendência Regional do Trabalho, Polícia Civil, para conhecer mais detalhes de operações e investigações relativas ao Trabalho Escravo em nossa região. Os funcionários de órgãos com a Delegacia Regional do Trabalho, após pressão dos participantes da mesa, comprometeram-se em buscar respostas como o desenrolar das operações aqui já ocorridas. Além de a população ter tido direito a voz. Os trabalhadores rurais, maioria no auditório, representados ao microfone por dois deles, que de maneira emocionante relataram seu passado e presente, já que os usineiros até hoje não cumpriram com seus direitos trabalhistas. Os jovens também tiveram presença significativa. Havia secundaristas de várias escolas como C.E. Dr. Sylvio Bastos Tavares, Colégio Batista Fluminense, Anglo, Escola Técnica Estadual Agrícola Antonio Sarlo. E universitários da UENF, UFF e Estácio de Sá, de vários cursos.

Por fim, nenhuns dos vereadores estiveram presentes no ato ou na audiência pública. Lamentável!

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