terça-feira, 27 de abril de 2010

Estudantes param trânsito na 28 de Março


Pouco antes das 21h, no cruzamento da Avenida 28 de Março com a Rua Visconde de Itaboraí, mais conhecida como Rua do Leão, teve início manifestação dos estudantes da Universidade Federal Fluminense, reivindicando segurança nas imediações do campus, onde frequentemente ocorre assaltos. Segundo alunos, moradores de rua e usuários de droga que estariam habitando uma casa abandonada em frente ao Parque Alzira Vargas, local de passagem dos universitários, teriam puxado uma estudante da instituição para dentro do imóvel. Indignados com a situação, os alunos apoiados pela direção da instituição de ensino, percorreram as salas mobilizando os estudantes e interditaram o trânsito na Avenida 28 de Março.

A UJS-Campos esteve presente e apóia o ato dos estudantes da UFF, pois se trata de uma causa justa, envolvendo a realidade de vários universitários que diariamente necessitam passar pelo Parque Alzira Vargas para ir à universidade. Além de restringir o direito de ir e vir dos jovens.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Se liga 16! 2010 é a nossa vez!


Neste ano de eleições, a UBES mobiliza os secundaristas brasileiros a exercerem seu direito ao voto com a campanha “Se Liga 16! 2010 é a nossa vez". A partir dos 16 anos o jovem tem a chance de eleger seus representantes, definindo assim os rumos de nosso país. Como em anos anteriores, a campanha circula nas escolas e chama os jovens a participarem da festa da democracia!

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) lança por todo o Brasil o mote: “Se liga 16! 2010 é a nossa vez!”, voltado aos jovens que já podem tirar seu título eleitoral e fazer valer os seus direitos. Secundarista, se você tem 16 anos ou vai completar essa idade até 3 de outubro, já tem condições de votar, participando das eleições 2010.

“Penso que a juventude precisa entender seu papel na construção de um projeto de país”, afirma Yann Evanovick, presidente da UBES. O estudante esclarece que o “Se liga 16!” acontece em dois momentos. O primeiro objetivo é incentivar os jovens com 16 anos a tirar seu título de eleitor. Depois dessa fase, a idéia é estimular o voto consciente. “O eleitor precisa ficar atento e votar em candidatos que tenham disposição para defender os interesses do estudante, como o investimento em educação”, exemplifica Evanovick.


Tire seu título de eleitor pela internet!

A campanha “Se liga 16! Agora é a nossa vez!” já está a todo vapor. Lembre que o prazo para emitir o seu título de eleitor é até o próximo dia 5 de maio. Portanto, vá até um cartório eleitoral mais próximo de sua casa ou pela internet através do site www.tse.gov.br clicando neste link: Título Eleitoral.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Considerações sobre a Audiência Pública sobre o Trabalho Escravo e Superexploração do Trabalho pelas Usinas do RJ




Partindo da funcionalidade de uma audiência pública, sem dúvidas, esta chegou a resultados concretos, ainda que poucos. Mas avançou comparada a audiência pública sobre os royalties do petróleo, que não teve qualquer resultado efetivo. Enquanto na audiência sobre o Trabalho Escravo, o representante da Comissão de Direitos Humanos marcou reuniões junto a Superintendência Regional do Trabalho, Polícia Civil, para conhecer mais detalhes de operações e investigações relativas ao Trabalho Escravo em nossa região. Os funcionários de órgãos com a Delegacia Regional do Trabalho, após pressão dos participantes da mesa, comprometeram-se em buscar respostas como o desenrolar das operações aqui já ocorridas. Além de a população ter tido direito a voz. Os trabalhadores rurais, maioria no auditório, representados ao microfone por dois deles, que de maneira emocionante relataram seu passado e presente, já que os usineiros até hoje não cumpriram com seus direitos trabalhistas. Os jovens também tiveram presença significativa. Havia secundaristas de várias escolas como C.E. Dr. Sylvio Bastos Tavares, Colégio Batista Fluminense, Anglo, Escola Técnica Estadual Agrícola Antonio Sarlo. E universitários da UENF, UFF e Estácio de Sá, de vários cursos.

Por fim, nenhuns dos vereadores estiveram presentes no ato ou na audiência pública. Lamentável!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fotos da passeata da audiência pública contra o trabalho escravo

CTB E UJS na luta

Luiz Henrique Carneiro

Dayana e Jéssica

Gabi Mariano

CTB E UJS

Entidades participam de Ato Público e Audiência Pública sobre o Trabalho Escravo e a Superexploração do Trabalho Escravo


Nesta sexta-feira, em Campos dos Goytacazes, ocorreu Ato Público, seguido de Audiência Pública sobreo Trabalho Escravo e Superexploração do Trabalho nas Usinas do RJ,organizada pela Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, Pastoral da Terra, Observatório de Erradição do Trabalho Escravo. A audiência ocorreu em consequência do município ter liderado os índices de trabalho escravo no Brasil, em 2009.

Com concentração ocorrida na Praça São Salvador, no Centro, os participantes seguiram pela Avenida Alberto Torres até a Câmara de Vereadores, local da audiência. Estes realizaram-se de maneira altamente participativa, tendo a presença de várias entidades como Sindicato da CEDAE, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Pastoral da Terra, CTB, UJS, SEPE Campos, MST, FETAG, ADUENF, diretórios estudantis.

Professora Odete Rocha considerou a audiência pública ampla e democrática, pois nela o povo teve voz.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os jovens e o Congresso da UJS

Embora forjado a partir de intensas lutas sociais, o nosso povo alcançou a unidade. Diferentemente de outras nações, e mesmo diante da nossa extensão territorial, tornamo-nos um povo uno, com uma história rica e de intensa participação popular nos destinos do país.

Conquanto as elites propagandeiem o contrário, ninguém apaga a nossa história. Desde os primórdios da escravidão, quando homens e mulheres, índios e negros, foram submetidos a uma cruel e degradante escravidão, sublevamo-nos. Essa resistência marcou a nossa formação, tornando-nos um povo resistente e capaz de superar as adversidades.

A juventude como protagonista das mudanças

Por seu idealismo e determinação, os jovens sempre estiveram à frente das mudanças no Brasil. Da resistência à colonização, aos grandes movimentos surgidos principalmente no I Império, passando pelas manifestações de cunho patriótico que marcaram a participação popular a partir da década de 40 do século passado e, ainda, a resistência à ditadura, diversas de nossas gerações contribuíram para as nossas longas e ruidosas transições.

É parte fundamental da nação que hoje somos a campanha O Petróleo É Nosso, que culminou com a criação da Petrobrás, em outubro de 1953. Desde o princípio, a União Nacional dos Estudantes mobilizou importantes segmentos da sociedade para a importância estratégica que o petróleo teria para o nosso desenvolvimento.

Os setores conservadores não tardaram em atacar as manifestações populares através da violência, buscando deslegitimar as entidades e, por muitas vezes, intervindo em seu funcionamento. Com o aumento da pressão popular pelas reformas de base, durante os anos 60, os militares – apoiados diretamente pelos EUA – golpearam a democracia, torturaram e assassinaram milhares de brasileiros e brasileiras, alguns cujos corpos jamais foram encontrados. A UBES e a UNE foram postas na ilegalidade e alguns de seus dirigentes até hoje estão desaparecidos.

Resistimos. Desde as mais diversas operações urbanas de combate à ditadura até a guerrilha do Araguaia, o povo mobilizou-se heroicamente a favor do país. Somos herdeiros dessas gerações que deram suas vidas e cujos sobreviventes até hoje se dedicam por um mundo novo. E é esse mundo novo que nos livrará da humilhante opressão do homem pelo próprio homem, que gera uma concentração fantástica de riqueza nas mãos de poucos e relega bilhões de seres humanos à miséria, subempregos, drogas, violência e prostituição. Chegamos a um estágio de concentração de renda em que 500 empresas detêm 44% do PIB mundial.

A UJS como instrumento avançado de participação juvenil

Com a fundação da União da Juventude Socialista, em 1984, a juventude encontra um espaço para se organizar e defender bandeiras que ecoariam por todo o país. Dentre as várias vitórias alcançadas, garantimos, em vários municípios, leis de meio passe estudantil, além de conquistarmos o direito à meia-entrada. No entanto, foi o movimento dos "caras pintadas" que marcou a década de 90, levando ao impeachment do presidente Collor. Milhões de jovens foram às ruas com o verde amarelo da nossa bandeira, na defesa do país.

Collor caiu. Depois dele, veio Fernando Henrique Cardoso. Com projeto de país semelhante, FHC promoveu um verdadeiro desmonte do Estado, assumindo o neoliberalismo como projeto hegemônico das elites. Sob sua gestão, perdeu a produção e ganharam os rentistas, que vivem dos juros e da especulação financeira. Esse parasitismo acentuou a nossa dívida pública, freou o nosso desenvolvimento e sugou parte importante dos investimentos sociais, agravando o quadro educacional e da saúde pública. Com o fosso que distancia ricos e pobres ainda mais ampliado, é fácil constatar quem foram os mais prejudicados.

Não cruzamos os braços. Estivemos destacadamente à frente das lutas sociais que desgastaram o ex-presidente, canalizando a insatisfação popular para a eleição de Lula, em 2002. Os jovens foram um dos principais segmentos de sustentação dessas mudanças e no desejo de construir um país melhor.

Não somente ajudamos a eleger o presidente, mas fomos peças-chave na manutenção do seu mandato, em 2005, ao derrotarmos, nas ruas, a tentativa da direita de promover o impeachment de Lula. Naquele momento, exigimos imediata alteração na condução da economia para superarmos os entraves que dificultavam o nosso crescimento. A partir daí, o governo daria uma importante guinada, que alterou o cenário do desenvolvimento e alçou milhões de brasileiros a patamares melhores de vida.

Reforçar a perspectiva por mudanças

A lição que fica é que nada veio ou vem gratuitamente. Assim como não virá. O lema do Congresso da UJS, “Para Ser Mais Brasil”, exigirá a simbiose de organização e mobilização social, principalmente dos jovens, para avançarmos ainda mais nas mudanças recentes no país.

Não basta a continuidade. Para resolução dos graves problemas nacionais - herdados de uma elite que, na maioria das vezes, projetou a inserção subordinada da nossa economia no mundo -, vai ser preciso ter mais audácia e projeto de desenvolvimento que, dentre outras coisas, avance na promoção do emprego – oferecendo oportunidades aos jovens – e eleve a qualidade e remuneração do trabalho.

Para isso, é preciso reorientar a própria capacidade produtiva do país – e as universidades e escolas técnicas/tecnológicas terão papel central na unidade P&D (pesquisa e desenvolvimento) -, elevando consideravelmente o valor agregado da produção nacional.

Nada disso será possível, no entanto, se a direita retornar ao governo federal. Serra seria uma reedição de FHC, com sufocamento da democracia – a truculência com os professores grevistas de São Paulo deixa isso claro -, subordinação dos nossos interesses aos Estados Unidos, além de recrudescimento acentuado da pobreza e da falta de perspectiva para a juventude.

Por isso, esse Congresso da UJS ganha ainda mais destaque. O nosso convite é para que cada vez mais jovens se organizem em seus espaços de convivência e de interação para que tenham maior protagonismo na vida nacional. Somos uma organização influente, mas ainda muito aquém da necessidade que o nosso projeto de mudanças exige de nós.

Confluir com os interesses de uma considerável parcela dos jovens brasileiros é uma tarefa imperiosa. A diversidade de ações em que a juventude está envolvida exige mais aplicação nossa e participação ainda mais diversificada em seu seio, que supere, principalmente, o binômio movimento secundarista/movimento universitário.

Essas frentes de atuação também merecem mais atenção. As Jornadas de Lutas são importantes instrumentos para ecoar o nosso debate na sociedade, ajustando a questão nacional com as demandas mais mobilizadoras de cada região. Não somente isso, as Jornadas são estratégicas para nós porque reforça a cultura de mobilização, essencial para a democracia e participação popular nos destinos do Brasil.

Portanto, uma UJS mais enraizada e organizada em núcleos e direções orgânicas, construindo a política mais justa e acertada que temos para a juventude, será um caminho importante para avançarmos no país que queremos. Derrotar a direita em 2010 é aprofundar o significado desse momento positivo. Como a história já mostrou, eleger o presidente não é suficiente. A hora é de envolver parcelas cada vez maiores do povo nos destinos do país.

Ramon Alvez é servidor público e militante da UJS-RN

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Representante do PCdoB não foi convocado a falar em Audiência PÚBLICA na câmara dos vereadores de Campos.


A Audiência Pública sobre a utilização dos royalties de petróleo de campos aconteceu hoje na Câmara dos Vereadores do município.

A audiência, proposta pela Comissão de Petróleo e Energia, foi realizada com o intuito de debater a possibilidade da criação do Conselho Municipal dos recursos recebidos.

Durante o debate, que começou por volta das 9h sendo finalizado 13h20 pelo presidente da câmara, vários representantes sindicais e políticos se manifestaram.

Representantes do PcdoB — que marcaram presença do início ao fim, e enviaram o pedido de voz em que a população tem direito — não fora convocada a palavra.

A militância do PcdoB - Campos marcou presença. Assim como o representante da União da Juventude socialista, Douglas Azeredo; o secretário de Organição municipal, Fernando Crespo e a diretora do SEPE Campos, Cristini Marcelino.

O PcdoB campos é contra a divisão dos royalties e lutará até o fim em movimentos e manifestos para que nossos direitos sejam respeitados.

Acreditamos em mais uma conquista junto à população!


quarta-feira, 7 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Bienal da UEE-RJ: Juventude e Diversidade

A segunda edição da Bienal de Cultura da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro acontecerá dentro do Viradão Carioca de 9 a 11 de abril no Anfiteatro da Praça dos Arcos da Lapa. Com o tema “Juventude e Diversidade” a bienal se incorpora à experiência do Viradão Carioca por entender que é um espaço fundamental para promover a democratização dos bens e serviços culturais do Rio.

Os Arcos da Lapa será um espaço destinado a diversas linguagens artísticas e estéticas. Além de shows de bandas que estão despontando na cena musical carioca e nacional como a Banda Manacá, Playmobile, Udi e a Geral e Rimarx, que lançará seu primeiro CD, haverá também intervenções teatrais, curtas metragens, artes circenses, artes plásticas e um debate sobre o tema “Juventude e Diversidade”.

No sábado (10) haverá um espaço especial para a Nação Hip Hop Brasil, que contará com batalha de MCs com shows do MC Marechal e de Black Alien (ex-Planet Hemp).
Para o coordenador geral da 2ª Bienal de Cultura da UEE, Guilherme Barcelos, “a Bienal de Cultura é um importante espaço de integração da sociedade com a arte produzida nas universidades e escolas, uma plataforma de diálogo entre cultura e educação, um espaço privilegiado de discussão sobre cultura e arte. Além disso, mostra também que o movimento estudantil não está parado na questão cultural e que hoje tem o CUCA (circuito universitário de cultura e arte) da UNE fazendo essa ligação entre movimento estudantil e a cultura nacional”.
Veja a programação abaixo:

Sexta-feira - 09/04
19h - Abertura 2ª Bienal de Cultura da UEE-RJ com Jongo da Serrinha e grafite com Arteefeito
21h00 – Manacá
22h45 – Udi e a Geral

Sábado 10/04
0h30 – Rimarx 2h - Machintal
3h30 – Imperial Sound System
5h - Mauricio Lage
6h30 - DJ Fabiano Sales
17hs – Debate “Juventude e Diversidade” com Igor Bruno (ex-coord. de juventude do Rio de Janeiro), DJ Saddam (Nação Hip Hop Brasil) e Liko Turle (pesquisador de teatro de rua).
19hs – 7º Opalão Freestyle Contest e também: MC Marechal, DJ Juan, DJ Pachú e Marcelinho M.G.
21h – Black Alien Intervenção de Artes Visuais
23h - Destemido Wallace Intervenção de teatro

Domingo – 11/04
0h45 - Na Sala do Sino Intervenção de audiovisual
2h30 – Playmobille
3h – Banda Columbia Coffe, e Los Tchachos
4h30 - DJ Natan
6h30h - DJ Jeff

domingo, 4 de abril de 2010

CONAE 2010: todos unidos por 50% do pré-sal para a Educação

O símbolo da campanha do Movimento Estudantil pelos 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação coloriu nesta quinta-feira, 01, o principal auditório do centro de convenções Ulysses Guimarães em Brasília, onde aconteceu a plenária final da Conferência Nacional de Educação, realizada desde 28 de março.


“Sou brasileiro, não abro mão, quero o pré-sal para a educação”: estudantes e educadores entoavam em uma só voz o grito de guerra puxado pelo Movimento Estudantil assim que o coordenador do Eixo V Daniel Cara confirmava a aprovação, dentro do Plano Nacional de Educação (PNE), da emenda que destina 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação.

A plenária final da Conferência Nacional de Educação determinou ainda que, dos recursos obtidos, 70% devem ser investidos na educação básica, e o restante no ensino superior e educação profissional.

“Essa é vitória é reflexo de nossa batalha durante a semana anterior, na Jornada Nacional de Lutas do ME, quando de Norte a Sul do país estudantes foram às ruas reivindicar que a riqueza do pré-sal fique com os brasileiros”, comemorou Augusto Chagas, presidente da UNE, referindo-se à bandeira unificada que alinhou o movimento estudantil.

Unidade, aliás, marcou as votações das emendas incluídas no PNE que norteará a política educacional nos próximos dez anos. O documento veio sendo construído desde as etapas municipais da CONAE, fruto de debates, acordos e consensos com as diversas entidades e educacionais.

Para a UNE, a Jornada de Lutas teve papel destacado na véspera da Conferência, pois tornou notória nas principais capitais brasileiras a reivindicação dos estudantes. No Brasil todo ficou conhecida a marca da campanha pelos 50% do Fundo do Pré-sal, lançada pela UNE em outubro do ano passado.

Outras importantes conquistas merecem aplausos, tais como:

Reserva de 50% das vagas em universidades públicas para alunos oriundos de escolas públicas (respeitando a proporção de negros e indígenas da população de cada estado, de acordo com o IBGE).

- Indicação de que 10% do PIB brasileiro devem ser investidos em educação.

- eleição direta para dirigentes de instituições públicas

- Assistência estudantil

Lula na plenária final da CONAE 2010

A plenária final da Conferência foi interrompida pela visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que parabenizou os participantes e bradou: “todos têm direito de acesso a uma educação de qualidade”.

Também saudaram os participantes da CONAE o ministro da Educação, Fernando Haddad, Paulo Vanucchi, Secretário Especial de Direitos Humanos e o secretário adjunto da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira.

Falando para os delegados, grande parte professores, Lula defendeu o piso salarial da categoria, a valorização profissional e afirmou a necessidade de assumir a formação como política de estado. “A educação tem que ser prioridade, caso contrário não vamos atrair a juventude para a carreira de professor. Essa tem que ser a profissão mais importante do país”, finalizou.


Se aprovada, redução da jornada de trabalho beneficiará juventude


No final do ano de 2009, os movimentos sindicais intensificaram a campanha de redução da jornada de trabalho "Reduz pra 40 que o Brasil aumenta". O projeto, que prevê a redução da carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, é de interesse dos jovens, já que existe a expectativa de serem beneficiados com a criação de novos postos de trabalho.

De acordo com Rosana Sousa, secretária nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores - CUT Brasil, os jovens estão participando de todas as atividades e mobilizações nacionais em prol da campanha. "Não existem mobilizações separadas que sejam realizadas exclusivamente pela juventude, o que quer dizer que os jovens estão incorporados em todas as mobilizações das centrais sindicais. Sempre há participação dos jovens nas ações, atividades realizadas no Congresso e acampamentos em Brasília", assegura.

Já para Jefferson Tiego da Silva, secretário de Juventude da Força Sindical, a atuação dos jovens ainda está precária. "Os jovens não têm consciência sobre os benefícios da redução, ainda precisam ser muito orientados sobre a importância desse projeto. Por isso, pretendemos fazer uma mobilização com a juventude, em Brasília, no mês de maio, a fim de mostrar que os jovens estão unidos por esta causa. Pretendemos também fazer um protesto eletrônico e agendar um dia e horários específicos para enviar e-mails e reivindicações para os deputados".

Os jovens poderão ser beneficiados de forma bastante positiva caso a Proposta de Emenda à Constituição - PEC 231/95 seja aprovada, pois ao todo se estima que sejam criados dois milhões de novos postos de trabalho no país e, destes, cerca de 500 mil podem ser direcionados particularmente para a população de até 24 anos.

"Alguns setores da sociedade como os negros, as mulheres e os jovens ainda têm muita dificuldade em conseguir trabalho. Com a criação de novas vagas estas pessoas terão mais espaço e facilidade para serem inseridas no mercado de trabalho", acredita Rosana.

Outro benefício ocasionado pela redução da jornada será a possibilidade de utilizar o tempo para estudar. Com a precoce entrada no mercado de trabalho, vários jovens abandonam os estudos ou não têm a possibilidade de realizar cursos superiores ou técnicos, a fim de se qualificar e posicionar melhor no mercado. A situação acarreta na permanência em postos precários e mal remunerados.

"A oportunidade de trabalhar e estudar é para nós o principal benefício. Hoje, o jovem não consegue conciliar as duas atividades porque precisa em média de duas horas para ir para o trabalho e de mais duas para voltar, fora as oitos horas de trabalho e mais três ou quatro horas na escola. E a vida, o descanso, a família? No final do ano esta situação ainda piora com a intensificação do trabalho nas empresas e as provas nas escolas", pontua Jefferson.

Rosana reforça que com a falta de qualificação o jovem se obriga a se submeter a trabalhos precários."Com a ausência de um nível escolar mais alto o jovem é obrigado a pegar subempregos, acaba ficando sem proteção social e muitas vezes adoece mais facilmente pela insalubridade de alguns locais de trabalho".

Entre outras melhorias, a redução da jornada gerará mais qualidade de vida e bem estar social, já que, comprovadamente, a alta carga de trabalho ocasiona doenças como estresse, depressão, hipertensão, distúrbios do sono, lesão por esforços repetitivos, além de danos causados por péssimas condições de trabalho.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PAC 2 prevê investimentos em ações para juventude

A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançada na última segunda-feira (29), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, terá investimentos diretos em políticas de juventude. Um dos destaques é a construção de praças com equipamentos de cultura, esporte e lazer.

Em todo o País, serão construídas 800 praças da juventude, com o objetivo de elevar a oferta de espaços públicos para a população jovem. Esses espaços contarão com cineteatros, bibliotecas, anfiteatros, telecentros, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), salas multiuso, pistas de skate, equipamentos de ginástica, ginásios poliesportivos, pistas de caminhada, quadras de areia para vôlei e futebol e vestiários. O investimento é da ordem de R$ 1,6 bilhão.

Com esta iniciativa, o PAC 2 amplia a oferta de equipamentos públicos para a juventude em todo o país. Cidades como Campo Grande, Fortaleza e São Paulo, além dos estados do Rio de Janeiro e Paraná vem implementando projetos similares.

O presidente do Conjuve, Danilo Moreira, disse ter ficado otimista com o montante investido na juventude nesta etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, que vai de 2011 a 2014. Segundo ele, cada vez mais a juventude ocupa seu espaço na agenda do desenvolvimento do Brasil.

"A inclusão desta temática no PAC 2 fortalece a política nacional de juventude que vem sendo implementada desde 2005 pelo Governo Lula. Serão 5,7 bilhões de reais para construção de equipamentos públicos para juventude ampliando o acesso ao esporte, cultura e lazer", explicou.

Outra obra importante para os jovens prevista no PAC 2 é a construção de 10 mil quadras poliesportivas nas escolas. Serão investidos cerca de 4,1 bilhões para universalizar as quadras em escolas que tenham mais de 500 alunos.

As ações previstas para a juventude fazem parte do eixo Comunidade Cidadã. Além deste, o PAC2 tem outros cinco eixos de atuação: Cidade Melhor; Minha casa, minha vida; Água e Luz par todos; Transporte; e Energia.

Fonte: Secretaria Nacional de Juventude

Vitória dos estudantes na plenária inicial da CONAE 2010

Projetos de maior interesse defendidos pelo movimento estudantil aguardam apenas a confirmação na plenária final, nesta sexta-feira. UNE conquista apoio de mais 8 entidades educacionais e leva à aprovação final 3 moções.

Entre as emendas defendidas pelos estudantes para inserção no Plano Nacional de Educação, que vai vigorará pelos próximos 10 anos, destaque para a aprovação da emenda que prevê que 50% dos recursos do fundo do pré-sal sejam destinados à educação. Outra importante conquista do ME é a aprovação de que haja paridade nas eleições dos dirigentes das Instituições de Ensino Superior (IES), com a mesma representação de alunos, professores e funcionários. Há também a criação de um Fórum Nacional de Educação (que organizará e acompanhará as próximas CONAEs – planejadas para acontecer a cada quatro anos - e tratará de assuntos de interesse).

Os estudantes-delegados e observadores comemoraram também a aprovação de três moções para o documento final da CONAE, que tiveram, conforme exigia o regimento da conferência, o apoio de mais de oito entidades representativas.

Moções propostas pelo movimento estudantil acatadas:

- Pela paridade (estudantes-funcionários-professores) nas eleições diretas dos conselhos universitário

- Em defesa do PL 5175/2009 (Reforma Universitária dos Estudantes Brasileiros, em tramitação no Congresso).

- Moção de repúdio à truculência do Governo José Serra contra os movimentos sociais.

Veja mais na página da UNE.